Até que a morte nos separe... ou não...

Pausa nos E.T.s. Esse trem de companheiros na vida e na morte é mesmo uma coisa. Demorei a postar, mas achei tão "fofa" a notícia que, mesmo sendo deveras tétrica, acho que compensa. Deveria ser uma daquelas notícias que marcam a visa das pessoas, que sinalizam um início de novos tempos, que nos fazem repensar na beleza da vida e da morte conjuntas, blá blá blá, béééééé, béééééé...

Assim a reportou o site da Globo:

-------------------------------------
Uma mulher de 67 anos morreu na madrugada desta segunda-feira (10), depois de ser atingida pelo caixão do seu companheiro.

Segundo a assessoria de imprensa do Comando Rodoviário da Brigada Militar, a idosa estava no veículo da funerária, que transportava a urna de Tapes para Alvorada (ambas no Rio Grande do Sul), pela RS-717. Um carro bateu na traseira e o caixão acabou se deslocando e atingindo a vítima.

-------------------------------------

Uma pessoa com 67 anos deveria ter, sem fazer força, uns 40 anos de casamento. E aí, menos de dois dias depois (assim espero, pelo menos...), ela vai junto justamente por causa do marido. Se isso não é companheirismo, me falem o que é então.

E não custa lembrar, pra quem assistiu ao "Quem somos nós?", que nossas vontades são sempre soberanas...